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Um Absurdo Sem Fim

10
Fev16

Life Hacks

Loís Carvalho
Hey Pessoal,


                Já passaram cerca de 4meses desde que decidi embarcar nesta aventura de fazer um Gap Year. Não voudizer que foram 4 meses maravilhosos, como tudo na vida existem altos e baixos,momentos em que sabemos que tomámos a decisão certa e outros onde duvidamosdessas nossas decisões. Por vezes é complicado gerir o lado emocional daaventura, mas isso é um tema para outro post. Por já ter passado algum tempo desta loucura, decidi que seria uma óptima altura para partilhar com vocês algumasdicas. Bem, não são bem dicas, talvez ensinamentos a aplicar na nossa vida demodo a torna-la melhor e um pouco mais feliz.
               
          1ªDica: Sorri
          Sorriré o primeiro passo para a felicidade. Ao sorrirmos para outra pessoa podemosmelhorar o dia dela e, sem dúvida, melhorar o nosso. Sorri, para umdesconhecido na paragem de autocarro, sorri sozinho na rua, sorri para as pessoasque mais gostas. Vais ver que os dias começam a ter um brilho diferente.

                
            2ªDica: Quebra o gelo
Não esperes que a pessoa queestá sentada à vossa frente no café, um completo estranho, fale primeiro. Todosesperamos que as outras pessoas falem primeiro, é natural, o facto de pensarmoso que os outros nos vão achar loucos leva-nos a isso. Então sê louco, quebra ogelo, sorri e mete conversa. Por vezes a melhores surpresas acontecem emmomentos completamente loucos.
               
           3ªDica: Não programes a tua vida como se fosse algo imutável
         Temos tendência, como seres humanos que somosa programar tudo, cada bocadinho da nossa vida. O que vamos fazer, o que vamosdizer e até o que vamos pensar. Pára de programar. Improvisa. Se te apetecemudar, muda. Pensamos que temos de fazer a nossa vida tal e qual como osoutros. Secundário, Universidade, Trabalhar, Viajar, Casar, Viver e por aí emdiante. Mas porque não podes mudar? O que te impede de decidir que hoje vaistomar café com os teus amigos em vez de estudares? Vive um dia de cada vez, massempre com consciência do teu objectivo.
           
           4ªDica: Cria objectivos
Pensa sempre no por quê deestares a fazer algo, qual é o teu objectivo máximo com essa acção. Porexemplo, eu decidi parar um ano em vez de ir para outro curso, tenho de estudarpara melhorar um exame e para isso tenho de estudar. O meu objectivo não éestudar nem entrar em medicina, é liderar uma equipa de cirurgiões no futuro.
               
             5ªDica:Sonha!
 Independentemente da tua idade, sonha. Sonharé algo que não nos faz desistir das nossas vidas. É algo intrínseco ao serhumano e nunca penses que és velho demais para sonhares. Podemos concretizar osnossos sonhos quer tenhamos 18, como 98. Nunca penses que são coisasimpossíveis. E não te esqueças, sonhar é gratuito, não paga imposto e melhora arealidade durante alguns momentos.

6ºDica: Aproveita o momento
Existem momentos que vivemos quejamais se irão repetir, quer seja pelas pessoas que lá estavam, pelo sítio,pelo dia, por ti, pela emoção. Aproveita cada momento desses. Todos sabemos aque momentos me refiro, àqueles em que tu sentes que és “infinito” (Desculpem areferência ao The Perks of Being a Wallflower, porém são esses momentos queestou a falar). Grava-os para ti, na tua mente e aproveita-os, não se irão repetirda mesma maneira.

7ªDica: Arrisca
Temos sempre tendência amantermo-nos na nossa pequena bolha da sociedade, a nossa zona de conforto.Arrisca-te a sair dela, rebenta a bolha e conhece o mundo. Vais ver que afinalo mundo lá fora tem algo mais que tu não conhecias.

8ªDica: Perde-te
Quer seja na tua cidade, numlivro, em outra pessoa, nos olhos de um estranho, em ti. Mas promete-me que tevais perder. Perderes-te numa cidade é a melhor maneira de a conheceres e issotranspõe-se para todos os outros exemplos. Contudo muito cuidado, mesmo perdidoarranja maneira de encontrares um caminho.

9ªDica: Diz às pessoas o quantogostas delas
Apesar de ser um cliché, é uma realidade bastante dura.Dizemos muito poucas vezes às pessoas o quanto gostamos delas e, embora achemosque elas o sabem, esta acção tem um poder incrível. Eu era uma pessoa queafirmava não saber o que era saudade, todavia aprendi o que é sentir falta dealguém e nunca lhe ter dito o quanto gostava dela.

10ªDica, a última: Não ligues aoque os outros pensam
Decide por ti e não por aquiloque os outros vão pensar de ti. Vive por ti e não pelos outros. Por vezes écomplicado, não vou dizer que não é. Mas, serás feliz a viver a vida de outro?Se te apetecer fazer um gap year mas os teus pais não acham piada, não tepreocupes. São teus pais, é normal. Querem o melhor para ti, um dia irãoentender. Tu cresceste e eles não querem que isso tenha acontecido, irãoperceber e apoiar-te incondicionalmente.


06
Nov15

Um Absurdo Sem Fim, O Gap Year: Apresentação

Loís Carvalho
Hey pessoal, 

    Desde já sejam bem vindos ao meu blog "Um Absurdo Sem Fim, O Gap Year". Este blog serve, de certa maneira, para tentar informar as pessoas de algo não muito comum em Portugal, um Gap Year. Muitos denominam-no de ano sabático, pausa nos estudos, perguiça de ir para a universidade, ano de decisão, entre outras denominações. Simplesmente, consiste num ano de pausa nos estudos, sim, mas de crescimento e autoconhecimento. Um ano para tomarmos decisões por nós próprios, para aprendermos como funciona o mundo real, pois muitos de nós vivemos dependentes dos nossos pais durante 18 anos.   
     Muitos devem perguntar-se como é que vim parar a esta situação, mas digo-vos que foi bastante simples chegar aqui. Como qualquer jovem português, completei 3 anos de ensino secundário público português, na ESA ( Escola Secundária de Arganil), na área de ciências e tecnologias. Realizei os quatro exames obrigatórios, no meu caso física e química, biologia e geologia, matemática A e português. Acabei o secundário com uma média bastante boa, sendo que fui considerado um dos melhores alunos da escola. Por infortúnio do destino, quando me candidatei à universidade para o curso que sempre sonhei, medicina, por umas meras décimas não consegui entrar. Nem na 1ª fase, nem na 2ª fase e o desespero que foi aumentando chegou ao fim quando decidi que ia parar. Tenho 18 anos, uma vida pela frente, não é um ano de pausa que vai estragar a minha vida. Tomada a decisão de realizar está pausa, um Gap Year, comecei a pensar no que iria fazer. Fiz então uma lista de preocupações/prioridades :
- Dinheiro: Não queria viver este ano dependente de ninguém. Foi uma decisão minha de o ter, por isso teria de me desenrascar. Arranjar um emprego era uma prioridade muito grande, pois só assim conseguiria ter dinheiro e juntar algum para viajar. 
- Local: O sítio onde cresci e vivia não é muito grande, Arganil. Uma pequena vila do interior, onde, infelizmente, pouco mais que nada se passa. Teria de perceber para onde queria ir. Óbvio que pensei logo na hipótese de ir viver lá fora, mas para começar nada melhor que o nosso país, Portugal. Então a decisão ficou restrita entre a cidade de Coimbra e a nossa capital, Lisboa. Nesse momento ainda mais fácil foi de decidir, Coimbra iria lembrar-me todos os dias que não tinha entrado na universidade e que todos os meus colegas o tinham feito. Lisboa seria a minha próxima casa. 
- O que fazer?: Num ano de pausa não nos podemos resumir a mudar de cidade e trabalhar, existem diversas outras coisas que temos de aproveitar. Então, existem dois grandes focos para este ano: Cultura e Viagens. Aproveitar o máximo da cultura que Lisboa me pode dar, concertos, teatros, exposições, arte urbana, pessoas, cafés e afins e a possibilidade de realizar uma viagem no verão pela Europa. Esse sim é o objetivo final deste ano. Amealhar algum dinheiro para poder viajar por alguns países europeus no verão, mas isso é assunto para outra publicação.
- Escrita: Sempre amei escrever e este ano também quero dedicar algum tempo a essa atividade. É por esse motivo que algumas publicações que podes vir a encontrar neste blog sejam apenas textos que escrevi. 
     Depois de listadas as 4 grandes preocupações/prioridades/objetivos para este ano, meti mãos à obra. Convenci os meus pais a deixarem-me ir para Lisboa, que, apesar de não ter sido fácil, tornou-se um pouco fácil ao saberem que viria viver com o meu padrinho. Apartar desse momento só. Faltavam duas coisas, arrumar as minhas tralhas e pôr-me a caminho. Apó s três semana de vida em Lisboa, neste meu ano de pausa, dou início a este blog sobre o meu Gap Year, onde vos contarei as aventuras que terei, falarei dos sítios que visitarei, do trabalho, da cultura, da comida, alguns conselhos e as viagens que terei. 
      Obrigado por embarcarem nesta aventura comigo! 
                       Do vosso amigo, 
                                 Lois Carvalho 


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Loís Carvalho, 21 anos, Mundo. Existe um sem fim de sítios onde ir, pessoas por conhecer, vidas para viver, sonhos para alcançar, mundos por descobrir.

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