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Um Absurdo Sem Fim

21
Jul16

Do fundo do mar para o topo do mundo

Loís Carvalho

Hey Pessoal,

 

            Os dias de turista começaram! Toronto é uma cidade cheia de sítios para visitar e, depois de uma semana de descanso, lá pus a mala às costas e a máquina fotográfica na mão e fui “turistar” um pouco a cidade. Claro que não fui sozinho, o meu companheiro de viagem SAPO tem sido a minha maior companhia nos últimos tempos.

 

            Ripley’s Aquarium of Canada 

           

            O Ripley’s foi o meu primeiro destino na cidade de Toronto. Sou um apaixonado por animais, mais ainda pela vida marinha e, por esse motivo, não podia deixar passar mais um aquário no meu currículo. Este aquário, que abriu portas há cerca de 3 anos, apresenta-nos um pouco de todos os animais que existem não só em águas canadianas, como um pouco por todo o mundo. Dividido em 8 partes com temas diferentes, existem dois que chamam à atenção de qualquer visitante deste aquário, o The Dangerous  Lagoon e The Planet Jellies. No The Dangerous  Lagoon os visitantes são convidado a entrar num túnel subaquático com uma passadeira rolante de onde podem observar diversas espécies dos famosos tubarões. Existem mesmo avisos para que as pessoas façam sharkselfies e as partilhem com os amigos. Por outro lado, o The Planet Jellies traz até nós um aquário que vai alternando a sua cor de fundo com 5 espécies diferentes de medusas. Este efeito de alternância de cores faz com que as medusas se tornem animais ainda mais mágicos, interessantes e misteriosos.

 

 

            The CN Tower

 

            A melhor vista aérea que a cidade nos pode dar de si mesma. A verdade é mesmo esta, com 533 metros de altura e um restaurante com uma vista de 360º a 350 metros de altura no seu interior, fazem deste símbolo icónico de Toronto uma das melhores maneiras de observar a cidade, um pouco dos seus arredores e o lago Ontário. Tive o enorme prazer de jantar no restaurante que esta torre alberga e recomendo a todos que tenham oportunidade que o façam.  

            Podemos dizer que, literalmente, este restaurante não está quieto. Ele roda. À medida que se pode disfrutar de um ótimo jantar pode-se desfrutar de uma vista ainda melhor. O nome 360º vem desse mesmo facto, são 360º de contemplação para uma das cidades mais verde e mais bonita que já visitei. É preciso cerca de 1 minuto para ir da base da torre até ao restaurante e este demora cerca de 72 minutos a dar uma volta completa. É necessário reservar mesa online para que possa desfrutar de uma maravilhosa refeição e vista neste local.

 

 

 

            Butterfly Conservatory

            Com cerca de 2000 borboletas, de 45 espécies diferentes, a voar livremente numa gaiola gigante que mais nos parece uma floresta tropical é assim que Butterfly Conservatory se apresenta. Um local mágico, cheio de vida e de cor, em que, em qualquer momento, nos pode poisar uma magnífica borboleta na roupa, mala e, quem sabe, na cabeça. Um local peculiar, contudo muito interessante devido à variedade e quantidade de borboletas que nos apresenta. O próprio do meu companheiro de viagem decidiu fazer algumas amigas enquanto andámos por lá perdidos.

            O Butterfly Conservatory faz parte do Niagara Parks que se encontra a cerca de 1 hora e 30 minutos de viagem de Toronto.

 

 

            Niagara Falls

 

            As cataratas que sempre sonhei visitar e finalmente isso aconteceu. Não vou mentir, a ideia que tinha é muito diferente da realidade. Não existe uma, mas sim duas quedas de água, a American Fall e a Canadian Fall. Desculpem-me os americanos, mas a que se encontra do lado canadiano é sem dúvida muito mais bonita. Na realidade, para poder apreciar ambas as cataratas a melhor maneira é fazê-lo do lado canadiano. É um local mágico onde o rio Niagara cai livremente por uma altura de 51 metros e transforma-se na fronteira entre dois países, USA e Canadá. Na verdade, os Estados Unidos são já ali, à distância de uma ponte. Existe um constante queda de “chuva” e é possível aproximar-se das cataratas através de cruzeiros que são realizados no rio.

            O som que é produzido naquele local é fascinante, são milhares de litros de água a cair ao mesmo tempo. Um arco-íris sempre no ar, devido à humidade existente, torna o local ainda mais mágico e relaxante.

            A poucos quilómetros deste local, existe uma pequena vila chamada Niagara-on-the-lake onde se podem ver as típicas casas destas bandas, bem como a zona de comércio da cidade mantêm características do início do século passado.

 

08
Jan16

Focaccia in Giro

Loís Carvalho





Photo by: @mandybollegraf


Hey Pessoal,

 
    Ainda antes do Natal fui fazer uma visita a mais um restaurante de Lisboa, peço desculpa só publicar agora o meu "review" mas o trabalho, o natal e o fim de ano deram cabo de mim. Como já devem ter percebido, sou um apaixonado por velharias, aquilo que agora chamamos de vintage stuff, e em Lisboa existe um sítio perfeito para pessoas como eu. A feira da ladra do campo de Santa Clara. Foi numa das minhas visitas a essa feira que encontrei um pequeno restaurante/taberna italiana mas com um ar bastante português. 
       Focaccia in Giro é o nome da tal taberna italiana que começa logo por nos surpreender com a sua decoração. A garagem onde se localiza parece um pouco de Itália trazida para Portugal e misturada com a nossa cultura. Esta decoração vintage italiana contrasta com os tampos das mesas forrados a azulejos bastante portugueses. Após este primeiro deslumbramento, encontrei empregados bastante simpáticos e uma pequena carrinha fazer de balcão. Na realidade, não percebia muito bem o que se comia ali, mas foi tentando descobrir o que realmente era uma Focaccia. 
       Como entrada pedi uma Bruchetta caprese, tomate e mozarella, de entre as quatro existentes, escolhi depois um Focaccia Prosciuto, presunto  de parma, philadelfia e rúcula e acompanhei tudo isto com um sumo natural de hibisco e gengibre. Uma focaccia na realidade é uma sandes divinal num pão um pouco diferente ao que estamos habituados em Portugal. 

       À primeira trinca que dei na minha Focaccia senti-me transportado para uma pequena aldeia cheia de casas junto ao mediterrâneo tal como vemos nos filmes italianos. Tudo o que é produzido neste restaurante é feito com produtos portugueses e italianos, sempre seguindo os ensinamentos da avó Giovanna. Como sobremesa das variadas opções apresentadas, é quase óbvio que pedi a mais italiana do menu, um canolo siciliano. Feito com queijo e chocolate envolvidos numa massa estaladiça e perfeita.  A vontade de comer outro deu-se logo em mim, mas tive de resistir à  tentação pois acho que não seria só mais um.  
          A Focaccia in Giro começou num negócio sobre rodas, que durante os meses mais quentes percorre a cidade de Lisboa e tem esta pequena garagem italiana no Campo de Santa Clara aberta de Terça a Domingo das 9:00 às 18:00, tendo ao fim de semana também uma deliciosa opção de pequeno almoço.
          Lisboa tem desta pequenas viagens todos os dias se soubermos aproveitá-las

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06
Jan16

2015, o ano em que fui diferente

Loís Carvalho




      Hey Pessoal,




     2015 foi um ano em cheio, muito mudou na minha vida e disso não tenho a menor dúvida. Foi o ano em que acabei o secundário, o ano em que não entrei na faculdade, o ano em que decidi ser diferente e ariscar tudo o que não tinha, pois nada mais havia a perder. Apesar desta pequena pausa de estudos ainda ter poucos meses, não me arrependo nada de a ter feito. 
     Tenho percebido como o mundo real funciona, o mundo do trabalho e das pessoas "realmente" adultas. Enquanto estudamos, vivemos numa pequena e muito nossa bolha da realidade onde o mundo real é apaziguado por aqueles que nos educam, pais, família e professores. Vivemos num mundo de amigos, onde a nossa maior preocupação não é se haverá dinheiro que chegue para pagar as contas, mas sim, lamentarmo-nos sobre o facto de termos de estudar. É tão engraçado agora olhar para trás e perceber o que as pessoas "realmente" adultas nos queriam dizer com "Aproveita enquanto estudas, quando trabalhares não é assim". A realidade é mesmo essa, os lamentos, as horas de procrastinação, as moscas que vigiámos em vez de estudarmos filosofia e as imensas férias que temos durante o ano, são coisas da imaginação de um passado glorioso e descansado. Não tiro o mérito a quem estuda, pois espero no próximo ano estar a fazer o mesmo, contudo  acredito que não damos o devido valor aos nossos tempos de estudante. 
          Estes últimos dois meses têm-me mostrado que o mundo é feroz e frio na grande maioria das vezes, mas, por vezes, também no aquece a alma e surpreende. Há momentos de brincadeira, de alegria, de diversão que nos fazem esquecer todas as chapadas que levamos constantemente. Muitas vezes, basta um sorriso da pessoa do lado na paragem do autocarro  para que o dia fique melhor. Outras vezes, um abraço forte de alguém que se tornou amigo. 
        2016 será um ano tão revolucionário como 2015 foi para mim, será o ano de novos projetos, alguns já a caminho, novas descobertas, viagens (pois tenho trabalhado muito para isso), Uma nova vida após aprender a viver e, se tudo correr bem, será o ano em que volto aos estudos.
        Não diria que tenha sido perfeito até agora e que não gostaria de mudar algumas coisas, todavia, a vida não é fácil. O que não quer dizer que me arrependa do que fiz até agora, das horas que trabalhei, dos minutos que me diverti, de todos os segundos que sorri e chorei. Por vezes temos de percorrer o caminho maior para podermos dar importância a pequenas coisas da vida. Por vezes é mais fácil dizer que sim, em vez de não, só custa dizer não a primeira vez. Não basta ser diferentes apenas na maneira de vestir ou de pensar, são as atitudes que têm de ser diferentes. És tu quem tem de ser diferente.

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Loís Carvalho, 21 anos, Mundo. Existe um sem fim de sítios onde ir, pessoas por conhecer, vidas para viver, sonhos para alcançar, mundos por descobrir.

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